segunda-feira, 30 de maio de 2011

Liçao Jovens As roupas novas do filho pródigo 28 de maio a 3 de junho

Lição 10




As roupas novas do filho pródigo


Casa Publicadora Brasileira – Lição dos jovens 1022011




“Mas nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado” (Lc 15:32).
 
Prévia da semana: O pai deu ao filho a liberdade de sair de casa, mas manteve uma constante atenção até sua volta. O pai encobriu as vestes sujas e maltrapilhas do filho com os próprios trajes ricos e se alegrou com ele como alguém que tinha estado morto, mas que reviveu.

Leitura adicional: Mt 22:1-13; Jo 8:1-12; 1Jo 1:8-2:1. Leia também Parábolas de Jesus, p. 198-211, e Timothy Keller, O Deus Pródigo (Thomas Nelson, 2010).




Domingo, 29 de maio
Introdução

Manto de justiça para um filho errante


Quando o filho pródigo decidiu voltar para casa, sua expectativa e decisão eram de que ele apenas pediria ao seu pai para lhe contratar como um dos seus empregados. Ele tinha negligenciado os conselhos de seu pai, feito todas as escolhas erradas possíveis e desperdiçado sua parte na herança. Por isso, achava que era indigno de qualquer coisa.

O que o pai fez, no entanto, foi vesti-lo com as melhores roupas da casa, que incluíam um manto, um anel e um par de sandálias. A concessão desses “presentes” pelo pai é uma demonstração da graça estendida por Deus aos pecadores. Embora os pecadores se afastem de Deus, Ele está esperando, assim como o pai esperou por seu filho, para revelar Sua graça a eles.

Quando Paulo falou aos gálatas a respeito da graça de Deus e sua abundância, disse-lhes que desejava que crescessem nessa graça. Antes, ensinou-lhes como Jesus havia vindo até à Terra, invadido o reino de Satanás e feito dos gálatas Seus herdeiros. Eles alegremente receberam a mensagem de Paulo e se tornaram seguidores de Cristo; mas, depois que Paulo partiu, outros ensinadores vieram e lhes disseram que eles precisavam ganhar a salvação de Deus e Seu favor, fazendo determinadas coisas. Hoje, a história do filho pródigo continua a retratar a verdadeira natureza da graça de Deus. O pai (Deus) vestiu o filho (nós) com uma veste limpa (a justiça de Deus). O filho não tinha feito nada para merecer esses presentes. Mesmo assim, o pai o aceitou de volta no lar. Da mesma maneira, quando os pecadores se arrependem e aceitam a justiça de Cristo como propriamente sua, eles se tornam novamente os filhos do Criador. Quando retornamos, Ele nos trata como se nunca tivéssemos partido. Assim é a graça de Deus, a qual não merecemos (William Barclay, The Gospel of Luke. p. 205.).

Nesta semana, vamos estudar sobre o desejo do Pai de nos vestir em Sua justiça. Também veremos a natureza da justiça e como “usar” essa justiça afeta nossa vida. Ao você estudar, lembre-se de que a aceitação de Sua justiça determinará se você irá ou não apreciar a festa que Ele está preparando para nós quando retornarmos para Ele.

Mãos à Bíblia

Assim é a graça de Deus. Quando retornamos, Ele nos trata como se nunca tivéssemos partido.

1. Que outras histórias a parábola do filho pródigo lhe traz à memória? Gn 4:1-8; 25:25-34

2. O que a reação do pai ao pedido do filho nos ensina sobre o modo de Deus se relacionar conosco? Lc 15:12


Ephraim OpugeKisii, Quênia




Segunda, 30 de maio
Evidência

Justo “sim” ou justo “não”?


No verso de hoje, vemos que Jesus recebeu as mesmas pessoas que os escribas e fariseus rejeitaram. No entanto, as três parábolas que Ele mencionou eram para os quatro grupos mencionados nos versos 1 e 2. Nesta semana, estamos interessados na última das histórias – a do filho pródigo – e o que ela nos ensina sobre o dom da justiça de Deus.

Normalmente, um filho receberia sua herança por ocasião da morte do pai. O fato de o irmão mais novo instigar a divisão precoce dos bens da família, mostrou a rebelião e orgulho ao ser indiferente com a autoridade de seu pai, sem mencionar uma atitude egoísta e imatura. Quão frequentemente temos mostrado uma atitude assim para com Deus?

Porcos são animais imundos. Os judeus não tinham permissão nem mesmo de tocá-los. Quando o filho aceitou o trabalho de alimentá-los e quando até mesmo ansiou pela comida deles para encher seu estômago, podemos ver o quanto ele tinha caído. Ele chegou ao fundo do poço. Mas, ao fazê-lo, finalmente voltou ao juízo. Algumas vezes precisamos alcançar o fundo do poço antes que reconheçamos nosso pecado e a necessidade de aceitar a justiça de Deus.

O pai simboliza nosso Pai celestial. Ele espera pacientemente, com amor compassivo, que retornemos a Ele com coração humilde. Ele nos oferece tudo em Seu reino, restaura-nos para um relacionamento completo nEle, com alegre comemoração. Ele nem mesmo Se recorda de nossas desobediências passadas.

Claramente, o filho mais velho era como os escribas e fariseus. Sua justiça própria os impedia de se regozijarem quando os pecadores retornavam a Deus. Sua amargura e ressentimento os impedia de desenvolver um espírito perdoador e os cegava para os tesouros que se apresentavam diante deles.

A parábola revelava o caráter de Deus e Seu desejo para que todos os pecadores retornassem a um relacionamento de pai e filho com Ele. Os escribas e fariseus consideravam certas pessoas indignas do reino de Deus e criticaram a Jesus por gostar de estar perto delas. Mas a parábola do filho pródigo revela tanto o amor de Deus por aqueles que estão prontos a aceitá-Lo (o filho que retorna para seu pai), como Sua rejeição pela justiça própria dos fariseus (o filho mais velho na parábola).

Mãos à Bíblia

3. Que tipo de arrependimento ocorreu ao filho pródigo? Ele estava realmente triste pelo que fez, ou infeliz pelas consequências? Lc 15:13-19

Nimrod MagatiKisii, Quênia



Terça, 31 de maio
Exposição

O retorno


Apesar da história do filho pródigo vir sendo contada por dois mil anos, ela ainda tem muito a nos ensinar sobre como Deus nos salva do pecado.

Como o Pai trata os pecadores (Lc 15:20). O filho parte para uma terra distante, leva uma vida inconsequente e aventureira e desperdiça tudo de valor (literal e simbólico) que possuía. Somente quando ele se confronta com o fracasso e desespero, volta para casa, arrependido e desejoso de fazer qualquer coisa para conquistar novamente o favor de seu pai. No entanto, para sua surpresa e de outros, o pai o recebe em seus braços amorosos e perdoadores, sem perguntas. Nada sobre quantia de tempo, nada sobre quantia de dinheiro e absolutamente nada sobre sua rebelião poderia se interpor no caminho de sua paciência e amor incondicional por seu filho. “Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado” (Lc 15:24). Naturalmente, a impressionante mensagem aqui é que Deus é paciente e piedoso com todos nós, não importa o que tenhamos feito. Ele deseja nos receber em Seus braços amorosos.

A justiça do Pai (Lc 15:22-24). As roupas e o corpo do filho estavam um lixo quando ele voltou para casa – impregnados com a sujeira de seu suor e da imundícia do esterco dos porcos. Ainda assim o pai o abraçou e pediu roupas finas e joias para serem colocadas nele. O estado deplorável do filho representa nossa condição humana antes de irmos a Cristo. Somos pecadores por natureza, então nossos pensamentos, palavras, ações e desejos mancham nossa vida. As vestes do pai representam a pureza e a justiça de Jesus. Vestidos em Sua justiça, somos capazes de estar diante de nosso Criador, Salvador e Senhor. Deveríamos sempre nos lembrar de que não há nada que possamos fazer para receber Seu favor. As roupas limpas, o anel e o par de sapatos “não eram necessidades, mas símbolos especiais de favor. O pai não somente proveu as necessidades de seu filho, mas o honrou, e assim fazendo, deu evidências do amor e alegria que enchiam seu próprio coração” (The SDA Bible Commentary, v. 5, p. 821).

Nossa resposta (Lc 15:28–32). O irmão mais velho “algumas vezes é um oficial na igreja, um líder em grupos de reforma, um ‘cidadão-chave’. Ele pensa, ou pensará, que todas as outras raças são ‘inferiores’. Um homem sem trabalho é simplesmente um imprestável: ‘Eu sempre fui capaz de encontrar trabalho e sempre trabalhei duro.’ Um pródigo como o filho mais novo é apenas um vadio: ‘Na verdade você não pode fazer nada com eles’, ele diz” (The Interpreter’s Bible, v. 8, p. 279).

Como reagimos quando um pecador vem para Deus? Somos como o irmão mais velho? Muitas vezes cristãos maduros pensam que “recém-chegados” não são sinceros. Eles desconfiam dos recém-convertidos e se recusam a abraçá-los. Muitos não acreditam ou aceitam que outros assim como eles próprios precisam ou mesmo merecem a graça salvadora de Deus. Então, eles passam a ser obstáculos para as pessoas na igreja. Ao contrário do irmão do pródigo, precisamos aceitar aqueles que escolhem seguir ao Senhor. Precisamos ajudá-los e fazê-los se sentirem queridos. Quando o filho pródigo retornou ao lar, ele precisava de aceitação, e foi isso o que o pai lhe deu.


O amor que Deus concedeu aos que O amam é hoje, mais do que nunca, necessário no mundo. Muitas pessoas estão diariamente vindo até nós, e nossa reação para com elas determinará se ficarão na casa de Deus ou se retornarão para o país estrangeiro do pecado. Deus deseja que cada um de nós encontre salvação nEle. Ele nos oferece essa salvação e pede que dividamos essa oferta com os outros.

“Força e graça foram providas por meio de Cristo, sendo levadas pelos anjos ministradores a toda alma crente. Ninguém é tão pecaminoso que não possa encontrar força, pureza e justiça em Jesus, que por ele morreu. Cristo está desejoso de tirar-lhes as vestes manchadas e poluídas pelo pecado e vestir-lhes com os trajes brancos da justiça; Ele lhes ordena viver e não morrer” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 53).

Pense nisto

1. O convite para se juntar à família de Deus é estendido a cada um de nós. Como podemos nos assegurar de que estamos dividindo este convite com outros?
2. O filho pródigo teve que remover seus trapos imundos para aceitar o manto que seu pai lhe ofereceu. Que significado tem isso em nossa vida diária?
3. O que o filho pródigo teve que remover de sua vida?
4. Enquanto o pai foi capaz de perdoar o irmão mais novo, parece que o irmão mais velho não o perdoou. Como você acha que essa inabilidade para perdoar afetou a vida dele? Há alguém a quem você precise perdoar, mas não consegue? Como isso está afetando sua vida? Ore a Deus para que Ele lhe dê um espírito amoroso e perdoador.
5. Lucas 15:20 diz que, mesmo ainda distante de casa, o pai o enxergou. O que isso nos fala sobre o pai e, portanto, sobre Deus?

Mãos à Bíblia

4. Compare a parábola do filho pródigo à da ovelha e da moeda perdidas. Qual é a diferença importante? Lc 15:4-10

A moeda e a ovelha não sabiam que estavam perdidas. Ainda que a ovelha tivesse consciência de estar perdida, não saberia voltar. No caso do filho pródigo, ele se afastou por escolha própria. Ao longo da história da salvação, Deus teve que lidar com os que, tendo luz, propositadamente se afastaram dessa luz e seguiram seu próprio caminho. A boa notícia dessa parábola é que, no caso dessas pessoas, o Senhor ainda estava disposto a restaurá-las à posição que tiveram antes, em Sua família da aliança. Porém, assim como o jovem escolheu sair de casa por sua própria vontade, ele teve que escolher voltar, por si mesmo. Conosco funciona da mesma forma.

Daniel OseweDistrito de Olembo, Quênia




Quarta, 1o de junho
Testemunho

“Volte para Mim”


“Na parábola do filho pródigo é-nos apresentado o procedimento do Senhor com aqueles que uma vez conheceram o amor paterno, mas consentiram ao tentador levá-los cativos a sua vontade” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 198).

“O amor de Deus anela sempre aquele que dEle se afastou e põe em operação influências para fazê-lo tornar à casa paterna. [...] Era aquele amor que o estava [o filho pródigo] impelindo para o lar. Assim, a certeza do amor de Deus é que move o pecador a voltar para Ele. ‘A benignidade de Deus te leva ao arrependimento’ (Rm 2:4). Uma cadeia dourada, a graça e compaixão do amor divino, é atada ao redor de toda pessoa em perigo. O Senhor declara: ‘Com amor eterno te amei; também com amorável benignidade te atraí’ Jr 31:3” (Ibid., p. 202).

“O pai não permite que olhos desdenhosos vejam a miséria e as vestes esfarrapadas do filho. Toma de seus próprios ombros o manto amplo e valioso e lança-o em volta do corpo combalido do filho, e o jovem soluça seu arrependimento. [...] O pai o toma consigo e o leva para casa. Não lhe é dada a oportunidade de pedir a posição do trabalhador. É um filho que deve ser honrado com o melhor que a casa pode lhe oferecer (Ibid., p. 203, 204).

“Na parábola, não é acusada nem censurada a má conduta do filho pródigo. O filho sente que o passado está perdoado, esquecido e apagado para sempre. E assim Deus fala ao pecador: ‘Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem’ (Is 44:22)” (Ibid., p. 204).

“Que segurança do desejo de Deus de receber o pecador arrependido! [...] Volta ao lar do Pai. Ele te convida, dizendo: ‘Torna-te para Mim, porque Eu te remi’ (Is 44:22)” (Ibid., p. 205).

Mãos à Bíblia

Como vimos, o próprio filho teve que tomar a decisão de retornar. Não houve coação da parte do pai. Deus não força ninguém a obedecê-Lo. Se Ele não forçou Satanás a obedecer no Céu, nem Adão e Eva a obedecer no Éden, por que o faria conosco? (Rm 5:12-20, 21).

5. Como o pai reagiu à confissão do filho? Quanta penitência foi exigida dele antes que o pai o aceitasse? Qual é a mensagem para nós? Lc 15:20-24; Jr 31:17-20

O pai quase não ouviu a confissão. Correu ao encontro do filho, se lançou sobre ele e o beijou. Também ordenou aos empregados que trouxessem “a melhor roupa”. A restauração do relacionamento entre o pai e o filho foi completa.

Jackson WatemboOngata Rongai, Quênia



Quinta, 2 de junho
Aplicação

A conexão entre roupas e justiça


A Bíblia nos ensina sobre o amor de Deus, e em muitas partes ela explica o que Deus está fazendo para redimir a humanidade. O livro de Zacarias e a história do filho pródigo são duas dessas partes. As vestes imundas do filho perdido e de Josué, o sumo-sacerdote, representam nosso estado de injustiça e nossos pecados. A troca de roupas sujas por limpas em ambas as histórias representa Deus tirando nossa culpa e nos cobrindo com a justiça de Cristo. Ao Deus fazer essa troca, precisamos:

Aceitar que estamos perdidos. Isto inclui confessar nossos pecados e nos arrepender deles. Quando assim fazemos, todo o Céu se regozija, e o Pai nos perdoa. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1:9).

Dar um passo de fé. Esforce-se para buscar ao Senhor e permanecer em Sua presença. “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não está no pecado; aquele que nasceu de Deus o protege, e o Maligno não o atinge” (1Jo 5:18).

Esperar pelo Senhor e ter esperança nEle. Assim, Ele renovará suas forças (Is 40:31). Reivindique Suas promessas para erguê-lo(a) e redirecionar seu caminho. Se você não duvidar, sentirá Deus lhe fazendo reviver.

Abraçar filhos pródigos. Não sejamos como o irmão mais velho, que teve uma atitude fria ao irmão – isso não faz parte dos filhos de Deus. “Pela fé, em Seus méritos, eu sou livre da condenação da lei. Ele me veste com Sua justiça, que responde a todas as exigências da lei. Eu sou completo nEle, Aquele que traz justiça eterna. Ele me representa diante de Deus em vestes sem manchas.’’ *

Durante Sua ascensão, Jesus prometeu enviar o Espírito Santo, que seria nosso Auxiliador e Confortador. Ele cumpriu essa promessa no Pentecostes. Agora os que somos chamados por Seu nome, sabemos que não somos órfãos, porque Ele está sempre conosco na pessoa de Seu Santo Espírito.

* ”The Meaning of God’s Pardoning Love”. The [Australasian] Union Conference Record, 1o. de junho de 1900.

Mãos à Bíblia

6. Que ideias a história do filho pródigo nos dá sobre o caráter de Deus?


7. Qual era o sentido das palavras do pai, ao dizer que seu filho estava morto e reviveu? Como essas palavras tão fortes devem ser compreendidas? Lc 15:24


Sarah Kwamboka MonyonchoNairóbi, Quênia




Sexta, 3 de junho
Opinião

Misericórdia de mim


A parábola do filho pródigo apresenta um assunto que Jesus procurou abordar durante todo Seu ministério terrestre – justiça própria. A justiça própria era o centro do comportamento dos fariseus. Assim como o filho mais velho em Lucas 15:11-32, eles nunca enxergaram as boas-vindas ao filho pródigo como o que realmente significava – a morte no pecado trazendo de volta à vida. Com o intuito de explorar mais profundamente a justiça própria, gostaria de examinar outra parábola que Jesus dirigiu aos fariseus (Lc 18:9-14).

Os fariseus eram indiferentes ao verdadeiro estado de seu coração. Estavam somente preocupados com aparentarem ser justos. Eles amavam a exaltação do homem mais do que a exaltação de Deus. Os coletores de impostos eram conhecidos por exigir mais do que a quantia devida, e por isso tinham má reputação. Apesar disso, foi o coletor de impostos que reconheceu sua necessidade de salvação.

O fariseu parou onde todos podiam vê-lo. O coletor de impostos, no entanto, parou à distância, não se atreveu a olhar para cima e batia no seu peito. O fariseu se gabou de seu bom coração e comparou seu comportamento com o de ladrões, adúlteros e coletores de impostos. O coletor de impostos reconheceu que era um pecador e implorou por misericórdia.

Jesus disse que o coletor de impostos foi para casa justificado. Ele se humilhou e, portanto, foi exaltado por Deus. O fariseu, contudo, não foi justificado. O coletor de impostos era pobre de espírito, e por isso foi perdoado. O fariseu, rico em méritos e autoestima, foi embora vazio.

O ponto que precisamos compreender é que verdadeiro arrependimento é requerido de todos, não importa quem sejamos e qual seja nossa conduta exterior. Não é nossa moralidade e virtudes que atrapalham nossa salvação, mas aquele sentimento orgulhoso que guardamos no fundo do coração. Essa justiça própria nos impede de nos agarrar à cruz e aceitar a justiça de Cristo.

Mãos à obra

1. Organize uma encenação sobre a parábola do filho pródigo para sua classe da Escola Sabatina. Você precisará de alguém para escrever um roteiro e alguns atores.
2. Escreva um curto parágrafo sobre cada personagem na história do filho pródigo e sobre uma época de sua vida quando você se identificou com esse personagem.

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