| Quarta |
Desejando ser Deus
“Permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas” (Ez 28:14).
Ezequiel usou uma figura de linguagem que representa a localização do governo de Deus ou do próprio Céu. Quando Ezequiel descreveu Lúcifer no monte de Deus, suas palavras mostraram a alta posição que Deus deu a esse ser criado e os privilégios que lhe foram concedidos. Outros exemplos na Bíblia indicam que uma experiência na montanha tinha grande significado. Por exemplo, Moisés subiu ao monte para se encontrar com Deus (Êx 19:20); Jesus e três de Seus discípulos se reuniram em uma alta montanha, onde Jesus foi transfigurado (Mt 17:1, 2).
“No brilho das pedras andavas” (Ez 28:14). Nesse verso novamente o profeta Ezequiel usa um simbolismo para indicar a presença de Deus: “pedras afogueadas”. O Senhor apareceu a Moisés, Arão e os outros líderes desta forma: “E viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia uma como pavimentação de pedra de safira, que se parecia com o céu na sua claridade” (Êx 24:10).
Apesar de todos os privilégios de Lúcifer, ele permitiu que maus pensamentos entrassem e corrompessem sua mente, pensamentos que finalmente levaram a ações, à rebelião e à ruína.
6. Isaías 14:12-14 traz outra descrição da queda de Lúcifer. Que princípios estão em jogo ali, e o que podemos aprender com eles, para aplicar em nossas próprias tentações e lutas?
Os antigos romanos geralmente acreditavam que, quando um imperador morria, tornava-se uma divindade, o que explica as palavras de Vespasiano ao morrer: “Oh, meu Deus, acho que estou me tornando um deus”.
A tentação de fazer o papel de Deus pode ser mais sutil do que a maioria das pessoas imagina. Quando julgamos os motivos dos outros, quando assumimos as prerrogativas que não nos pertencem, quando tentamos controlar os outros de maneira inadequada, não estamos, em nosso próprio método, buscando assumir o papel de Deus?
Pense mais sobre o perigo que corremos, de buscar formas sutis que nos coloquem na posição de Deus. Como você pode ter feito a mesma coisa? Qual é, realmente, o único remédio para esse engano perigoso, mas muitas vezes sutil?
Já que vai convidar o amigo para estar na igreja no dia 16, por que não levá-lo para almoçar em sua casa? Convide-o!
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