| Segunda |
O sacerdócio
Faze também vir para junto de ti Arão, teu irmão, e seus filhos com ele, dentre os filhos de Israel, para Me oficiarem como sacerdotes, a saber, Arão e seus filhos Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar” (Êx 28:1).
O sacerdócio levítico foi estabelecido durante as peregrinações dos filhos de Israel pelo deserto e deveria durar mais de mil e quinhentos anos. Embora o conceito de sacerdócio ao Senhor já existisse havia muito tempo (Gn 14:18), o estabelecimento do sacerdócio levítico proporcionou uma visão mais clara de seu papel.
Como vimos ontem, apesar da enormidade de seu pecado, Arão foi escolhido pelo Senhor para se tornar o primeiro chefe desse novo sacerdócio. Isso mostra que os sacerdotes necessitavam estar aptos a se relacionar com as pessoas que eles representavam diante de Deus, porque era exatamente isso que eles estavam fazendo: agindo como representantes, mediadores entre a humanidade caída e um Deus santo. Arão, como um ser humano caído, poderia facilmente se relacionar com os seres humanos caídos a quem ele devia representar. Quem seria ele para julgar os outros no pecado deles, quando ele mesmo não era inocente?
Ao mesmo tempo, o sacerdócio era uma honra sagrada, e os sacerdotes deviam demonstrar santidade e pureza. Afinal, eram eles que se apresentavam diante do Senhor, em lugar do povo. Eles tinham que ser “santos”; caso contrário, qual seria a finalidade de um sacerdócio? Embora reconhecessem sua relação com aqueles a quem representavam, eles tinham que ser diferentes, não de forma arbitrária (diferentes apenas para ser diferentes), mas diferentes no sentido sagrado, que iria distingui-los claramente das massas como um todo.
2. O que era exigido dos sacerdotes, e o que essas coisas deveriam representar? Lv 21:7-24; 22:1-8
Por mais difícil que seja compreendermos alguns desses conceitos hoje, a ideia, todavia, deve estar clara: o sacerdócio deveria ser algo diferente, sagrado, especial. Os sacerdotes eram símbolos de Jesus, e seu trabalho deveria simbolizar, em sombras e tipos, o que Jesus faria em nosso favor.
Deveríamos ser diferentes do mundo que nos rodeia? Se sim, por que e de que forma?
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