A culpa existe desde a criação do mundo. Adão e Eva se esconderam após desobedecerem a Deus. Só o fato de fugirem da presença do Criador já demonstrava sua culpa pelo pecado. Num ato desesperado, tentaram transferir aquele sentimento ruim um para o outro, tentando de alguma forma aliviá-lo. Como se isso fosse possível…
Os irmãos de José também são exemplo de uma culpa que durou anos. Imagine quantas vezes Jacó se lamentou pelo filho tão amado que foi perdido? E em cada comentário, o sentimento de culpa voltava, fazendo com que a dor deles aumentasse ainda mais.
A Bíblia ainda conta a história de Davi, personagem que mais demonstrou sofrimento como resultado da culpa. Após a morte de seu filho, fruto de um relacionamento proibido, Davi passou por um duro período, o que nós poderíamos chamar hoje de depressão. Mas foi nesse momento que Davi se arrependeu verdadeiramente de seus pecados, e na dor sentiu a paz vinda do perdão do Senhor.
Por último, em Pedro encontramos o caso mais inusitado. Só após ter negado a Jesus três vezes e sofrer com seu pecado, Pedro entendeu quem ele realmente era. Ao pedir perdão, chegou mais perto de Deus e assim ocorreu sua verdadeira conversão.
É óbvio que a melhor forma de evitar a culpa é tomando decisões muito bem pensadas e orientadas por Deus. Mas quando já não é possível consertar o erro, Deus espera de você uma atitude correta, como as de Davi e Pedro. Só com o reconhecimento do pecado e o perdão concedido, poderemos nos livrar do peso da culpa, e permitir que Deus transforme o pecado em uma grande bênção.
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